19 de abril de 2024

Campeã brasileira de ciclismo é flagrada em teste anti-doping

Com o resultado do exame, Márcia Fernandes perde o título e é suspensa das competições por dois anos

A campeã brasileira de Ciclismo Márcia Fernandes Silva foi flagrada em teste anti-doping realizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo durante o Campeonato Brasileiro de Estrada, realizado em junho, em São Carlos (SP).

Os exames deram resultado positivo para eritropoetina, conhecida pela sigla EPO. Com o resultado, Marcia Fernandes teve todos os seus resultados anulados desde a data em que foi feito o controle, incluindo o título nacional. Além disso, a ciclista da equipe espanhola Bizkaia-Durango foi suspensa das competições por um período não inferior a dois anos.

De acordo com documento divulgado pela CBC, a ciclista, que foi notificada no dia 1º de setembro, poderia ter solicitado a exame da amostra B (contra-prova), mas abriu mão formalmente de seu direito através de e-mail enviado à CBC.

Além de Márcia Fernandes, outros atletas tiveram resultados positivos para EPO. A atual campeã sub-23, Nayara Gomes Ramos, que disputou a competição pela equipe SMERL/Araçatuba. Assim como Márcia, Nayara não se defendeu por escrito e nem solicitou a contra-prova.

Além de Márcia e Nayara, a CBC puniu também com dois anos de suspensão outros dois atletas, flagrados no antidoping realizado durante o Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Pista, em agosto. Juliana Jacobs Renner, teve resultado positivo por uso da droga sintética stanozolol e Patrick Gabriel Oyakaua por tamoxifen.

Histórico – Esta não é a primeira vez que atletas de ponta do ciclismo brasileiro são pivôs de escândalos devido ao uso de dopoing. Em 2009, os técnicos Jayme Netto e Inaldo Sena foram condenados por estimular que cinco atletas classificados para o Mundial de Atletismo daquele ano recebessem injeção com EPO sintético. Na ocasião, foram suspensos os ciclistas Bruno Lins, Jorge Célio da Rocha Sena, Josiane Tito, Luciana França e Lucimara Silvestre.

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