23 de novembro de 2024

Bicicleta no seguro

Bicicleta no seguro

Os atletas amadores, que não contam com patrocinadores, podem contratar seguros para proteger suas valiosas bicicletas. “Esses ciclistas costumam treinar em rodovias, que são locais com pouca segurança — o que aumenta o risco de roubo”, diz José Carlos Anastácio Júnior, corretor da seguradora Kalassa. A Estar Seguro, da cidade de São Paulo, e a Kalassa, que atua em todo o país, fazem o seguro de bicicletas de valor acima de 5000 reais. São modelos que chegam a valer até 50 000 reais, de marcas importadas como Specialized, Scott e Merida. “Essas bicicletas custam, em média, 7 000 reais e são muito visadas pelos ladrões”, explica Luiz Fernando Giovannini, gerente comercial da Estar Seguro.

Cobertura: casos de roubo (em casa ou enquanto o ciclista pedala ou transporta a bicicleta) e furto à residência, sem a presença do dono. 0 seguro também cobre danos durante o transporte se houver, por exemplo, um acidente com o carro ao qual a bicicleta está acoplada.

Preços: na Estar, a anuidade começa em 400 reais, enquanto a Kalassa cobra a partir A de 700 reais pela cobertura anual. A franquia pode ser de 2 000 reais (Kalassa) ou de 10% do valor da bicicleta (Estar).

Serviço:

Registro de roubos e furtos

Não há um banco de dados oficial com informações sobre as bicicletas roubadas e furtadas no país, mas o ciclista que perde a sua pode registrar o caso no Cadastro Nacional de Bicicletas Roubadas (www.bicicletasroubadas.com.br). “Nosso objetivo principal é reunir informações sobre os crimes para mapear os locais de maior risco e montar uma estatística de como agem os ladrões”, explica o ciclista carioca Pedro Cury, criador do site, que já reúne dados de quase 1300 roubos e furtos. A recuperação da bicicleta pode acontecer se o ladrão tentar vendê-la a uma loja ou leva-la para conserto, uma vez que os registros são enviados aos lojistas do ramo. “Por isso, quanto mais dados são informados sobre a bicicleta – como foto, descrição do modelo e número do quadro -, maior é a chance de reavë-la”, diz Cury.

Mas atenção: o cadastro no site não substitui o boletim de ocorrência!

Fonte: Veja SP

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