Os atletas amadores, que não contam com patrocinadores, podem contratar seguros para proteger suas valiosas bicicletas. “Esses ciclistas costumam treinar em rodovias, que são locais com pouca segurança — o que aumenta o risco de roubo”, diz José Carlos Anastácio Júnior, corretor da seguradora Kalassa. A Estar Seguro, da cidade de São Paulo, e a Kalassa, que atua em todo o país, fazem o seguro de bicicletas de valor acima de 5000 reais. São modelos que chegam a valer até 50 000 reais, de marcas importadas como Specialized, Scott e Merida. “Essas bicicletas custam, em média, 7 000 reais e são muito visadas pelos ladrões”, explica Luiz Fernando Giovannini, gerente comercial da Estar Seguro.
Cobertura: casos de roubo (em casa ou enquanto o ciclista pedala ou transporta a bicicleta) e furto à residência, sem a presença do dono. 0 seguro também cobre danos durante o transporte se houver, por exemplo, um acidente com o carro ao qual a bicicleta está acoplada.
Preços: na Estar, a anuidade começa em 400 reais, enquanto a Kalassa cobra a partir A de 700 reais pela cobertura anual. A franquia pode ser de 2 000 reais (Kalassa) ou de 10% do valor da bicicleta (Estar).
Serviço:
Registro de roubos e furtos
Não há um banco de dados oficial com informações sobre as bicicletas roubadas e furtadas no país, mas o ciclista que perde a sua pode registrar o caso no Cadastro Nacional de Bicicletas Roubadas (www.bicicletasroubadas.com.br). “Nosso objetivo principal é reunir informações sobre os crimes para mapear os locais de maior risco e montar uma estatística de como agem os ladrões”, explica o ciclista carioca Pedro Cury, criador do site, que já reúne dados de quase 1300 roubos e furtos. A recuperação da bicicleta pode acontecer se o ladrão tentar vendê-la a uma loja ou leva-la para conserto, uma vez que os registros são enviados aos lojistas do ramo. “Por isso, quanto mais dados são informados sobre a bicicleta – como foto, descrição do modelo e número do quadro -, maior é a chance de reavë-la”, diz Cury.
Mas atenção: o cadastro no site não substitui o boletim de ocorrência!
Fonte: Veja SP