24 de novembro de 2024
Pelotão B parte aos domingos às 8h40 do Posto Cascol, no começo do Lago Sul e é formado por ciclistas de diferentes equipes do DF - Foto: Camila Curado/Campus Online

Diferentes grupos com o mesmo objetivo: pedalar

Por Camila Curado – Todos os dias, pelo menos um grupo de ciclistas sai pelas ruas do Distrito Federal (DF) para pedalar. Eles reúnem interesses esportivos e horários disponíveis em comum. O Pelotão do Lago Sul e o Pelotão B agregam esportistas que, geralmente, já pertencem a alguma equipe de ciclismo do DF, com o intuito de competir. Já o Rebas do Cerrado e Pedal Noturno são grupos de passeio que integram iniciantes a atletas mais experientes. Esses grupos carregam consigo o objetivo em comum de incentivar a prática do esporte.

“Brasília oferece boas condições para o ciclismo, por ser plana, ter acostamento, pista larga e ciclovias (por mais que não sejam excelentes)”, afirma o ciclista Alexandre Mota, integrante do Pelotão do Lago Sul há mais de dez anos. Para ele, as bicicletas e os equipamentos também têm se tornado um pouco mais acessíveis, o que facilita a prática do esporte.

Atleta da capital federal no período de 1992 a 2001, Leandro Salim presenciou a expansão do ciclismo na cidade. “Surgiu uma necessidade dos atletas de se encontrarem para treinar juntos, tanto pelo estímulo, como pela segurança em relação a assaltos e a atropelamentos, afinal o grupo unido é mais visível e respeitado”. Ele viu o Pelotão do Lago Sul, que hoje se reúne aos finais de semana no Posto Cascol, na QL 2 do Lago Sul, formar-se.

Pelotão B parte aos domingos às 8h40 do Posto Cascol, no começo do Lago Sul e é formado por ciclistas de diferentes equipes do DF - Foto: Camila Curado/Campus Online
Pelotão B parte aos domingos às 8h40 do Posto Cascol, no começo do Lago Sul e é formado por ciclistas de diferentes equipes do DF – Foto: Camila Curado/Campus Online

Segundo o ciclista Gustavo Gomes Cabral, o percurso de sábado é bem mais longo e exige muito do atleta, o que tem reduzido o número de atletas nesse dia. Já aos domingos, cerca de 100 pessoas se reúnem para pedalar. Eles se dividem entre o Pelotão do Lago Sul e o Pelotão B, formado há menos tempo. Os dois grupos percorrem o mesmo trajeto de 62 quilômetros e chegam a uma velocidade média de 42km/h.

Salim, atualmente habitante de Palmas (TO), diz que “O universo de ciclistas, hoje, é composto por pessoas que gostam mais da prática esportiva do que da própria competição” Por isso, a importância de grupos de passeio como o Rebas do Cerrado, que motivam os participantes a vencerem desafios e a superarem limites. O grupo pratica o mountain bike e incentiva a solidariedade entre os três mil membros existentes. Os encontros ocorrem no domingo de manhã e o percurso pode ser conferido no site.

Com o mesmo objetivo de estabelecer companheirismo, amizade e união, o grupo Pedal Noturno (PNDF) une ciclistas interessados em pedalar à noite e mantém o ritmo adequado para que iniciantes consigam acompanhar. Kátia Rodrigues lidera o grupo, que para até mesmo se o pneu de alguém furar. Ninguém fica para trás. Os encontros acontecem de segunda a sexta-feira, em frente ao restaurante Gibão, no Parque das Cidades às 20h30.

A maioria dos grupos de ciclismo do Distrito Federal mantêm-se em contato através do Yahoo! Grupos. Abaixo, segue uma lista com os principais:

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Fonte: Campus Online

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