Está sendo uma prova absolutamente inesquecível para a Orica GreenEdge na 100ª edição da Volta à França. Depois de ter conquistado uma etapa na véspera, a jovem equipa australiana impôs-se no contra-relógio coletivo, em Nice, e coroou Simon Gerrans como o novo camisa amarela da prova.
Os 25km percorridos em Nice, depois das três primeiras etapas terem percorrido as estradas da Córsega, tiveram durante largos minutos a Omega Pharma Quick Step (com Tony Martin como figura de proa na especialidade) como protagonista. A equipa belga foi mais rápida que a Sky e do que a Saxo-Tinkoff e sentou-se na liderança da etapa com algum conforto.
Tudo mudou, inesperadamente, com a entrada em cena da Orica. Na primeira metade do percurso a formação australiana estava ligeiramente atrás dos líderes, mas recuperou no último segmento e surpreendeu com a chegada ao comando, com 25m56s, menos um do que o segundo classificado.
No contingente australiano seguia Simon Gerrans, vencedor da terceira etapa do Tour, que graças à boa performance coletiva da equipa assumiu a camisola amarela.
“Toda a gente se empenhou a 100% e foi uma vitória fantástica. Não éramos favoritos, mas temos um grupo muito forte e, quando se trabalha bem em equipe, acontecem coisas incríveis”, destacou o sexto australiano da história a liderar a Volta à França, depois de Phil Anderson, Stuart O’Grady, Bradley McGee, Robbie McEwen e Cadel Evans.
Seguindo à Orica e à Omega, surgiram a Sky, a Saxo-Tinkoff e a Lotto, com a Movistar de Rui Costa marcando o sétimo melhor tempo, a 19s do vencedor. Alberto Contador, um dos candidatos ao triunfo em Paris, desvalorizou o quarto posto da Saxo-Tinkoff.
“Trabalhamos muito, demos 100%. Isso é o mais importante. Ainda não estou na frente da geral, mas estou bem. Quatro, cinco, seis segundos não são nada e tenho que preparar-me para amanhã (quarta-feira)”, assinalou o espanhol, em declarações à Eurosport.
Fonte: Desporto PT