O “Expresso da Ilha de Man” impôs-se nos últimos metros da quinta etapa. Simon Gerrans manteve a camisa amarela
Tal como se previa, a quinta etapa da 100.ª edição da Volta à França foi decidida entre os sprinters. Na chegada a Marselha, Mark Cavendish (Omega Pharma Quick Step) foi mais rápido do que a concorrência e conquistou a 14.ª vitória em etapas este ano.
Os 228km que separam Cagnes-sur-Mer de Marselha foram praticamente monopolizados por uma fuga que acabou por não ser bem sucedida. Durante quase 220km, houve uma tentativa de deixar o pelotão para trás, desde cedo encabeçada por Arashiro (Europcar), que seria mais tarde acompanhado por Kevin Reza (Europcar), Alexey Lutsenko (Astana) e Thomas de Gendt (Vacansoleil).
A 20km da meta, este quarteto lançava as dúvidas sobre a capacidade de recuperação do pelotão, mas os metros seguintes mostraram que a chegada ia mesmo ser discutida ao sprint pelos grandes favoritos. Com 12km por percorrer, Reza e Lutsenko tentaram isolar-se, apenas para serem alcançados pouco depois.
E nem a queda que acontecera 4km antes comprometeu as aspirações dos sprinters mais fortes. Cavendish, Boasson Hagen (Sky), Peter Sagan (Cannondale) e André Greipel (Lotto-Belisol) chegaram aos últimos metros – precedidos de uma curva que gerou uma queda colectiva instantes depois – em condições de discutir a etapa.
Nesse momento, o contributo de Gert Steegman foi fundamental, com o belga da Omega Pharma Quick Step a abrir caminho para o ataque final de Cavendish. Peter Sagan ainda tentou recuperar, mas já não foi a tempo de conseguir melhor que o terceiro lugar (e o terceiro pódio em etapas neste Tour), atrás de Boasson-Hagen.
O triunfo de Cavendish, que esteve adoentado nos últimos dias, não deu lugar, porém, a um novo camisa amarela. Simon Gerrans (Orica-GreenEdge) segurou a liderança da geral, com o mesmo tempo dos colegas de equipa Daryl Impey e Michael Albasini.
Fonte: Desporto P