Projeto prevê, ainda, mais estações em São Paulo. No Rio, instituição avalia o crescimento
As magrelas querem marcar presença nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo e também nos Jogos Olímpicos Rio 2016 como um dos meios de transporte e lazer de moradores e turistas. Pelo menos esse é o desejo do Banco Itaú, que colocou como uma de suas principais plataformas a mobilidade urbana. O projeto começou no Rio de Janeiro, em outubro de 2011. Em maio do ano passado foi lançado em São Paulo e esse ano, em Recife. Nos próximos dias, segundo Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais do Itaú Unibanco, será anunciada a parceria com a prefeitura de Porto Alegre para o compartilhamento de bicicletas.
“Nosso compromisso é com o desenvolvimento sustentável e a consolidação da bicicleta como um meio de transporte seguro nas cidades. Por isso, analisamos de maneira detalhada todas as solicitações que recebemos”, diz ela.
O Rio é o estado até o momento com o maior volume de viagens – dois milhões desde o lançamento do projeto – com 160 mil usuários cadastrados. A cidade tem 60 estações para as “laranjinhas” do banco, com 600 bicicletas disponíveis. Em setembro, a prefeitura do Rio fará a licitação para a instalação de mais 200 estações na cidade, contemplando as áreas da Barra da Tijuca, região do Maracanã e Zona Portuária, pontos de concentração de equipamentos olímpicos. O processo ainda está em andamento e o Itaú ainda não confirmou se irá participar da próxima licitação. Especula-se que empresas como o banco Bradesco, que é patrocinadora na cidade do World Bike Tour e até mesmo a rede varejista Casa& Vídeo, possam entrar no páreo. As duas, no entanto, não confirmaram.
Em São Paulo, onde o Itaú já tem 300 estações pela cidade e três mil bicicletas, o projeto é encerrar 2014 com mais 100 estações espalhadas e mil unidades disponíveis para a população. De acordo com a empresa, o objetivo principal é a integração com o transporte público. Já a recente parceria fechada em Recife, inclui também Olinda e Jaboatão dos Guararapes. O projeto é ter 70 estações e 700 bicicletas em 20 bairros das três cidades até o fim deste ano. Hoje,são 10 estações, com 100 bicicletas em funcionamento.
Por lá, é possível sair de uma cidade para a outra. As bicicletas do projeto do Itaú são desenvolvidas pela Samba Transportes Sustentáveis, têm fabricação 100% nacional e pesam em torno de 15 quilos. Um bom meio de estimular o mercado nacional.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas,Bicicletas e Similares(Abraciclo), a produção no Polo Industrial de Manaus registrou pequena elevação de 1,3% em abril, na comparação com março, passando de 63.699 unidades para 64.476. Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram produzidas 68.451 bicicletas, houve queda de 5,8%. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2013, o volume ficou 18,2% abaixo do contabilizado no mesmo período de 2012, com 230.541 unidades contra 281.888.
As vendas no atacado subiram 27,5% de março para abril, passando de 48.295 bicicletas para 61.576. O volume total de importações no Brasil, durante o primeiro quadrimestre do ano, foi de 94.133 unidades, redução de 13,7% sobre o mesmo período de 2012%.
Fonte: IG