Além disso, fazer um checkup antes de enviar a bike para a revisão permite um maior controle sobre o serviço que foi realizado pelo seu mecânico (e sobre o que deveria ter sido realizado, mas por algum motivo não foi!).
Vamos começar pela parte dianteira da bicicleta:
Guidão – Confira o aperto dos parafusos que mantém o guidão preso à mesa. Caso necessário, utilize uma chave allen para apertá-los alternadamente, afim de manter o torque uniforme. Atenção! Evite o aperto excessivo, principalmente se o seu guidão for de fibra de carbono. Aproveite para conferir se não há sinais de rachaduras e amassados.
Mesa – Confira o aperto dos parafusos que firmam a mesa a espiga da suspensão/garfo. aproveite para verificar se o guidão está corretamente alinhado às rodas.
Passadores de marcha / manetes de freio – Verifique se os passadores e a manete de freio não estão soltos. Aproveite para verificar se as manetes de freio não estão encostando no guidão quando acionadas (nos freios hidráulicos pode ser sintoma de pastilha gasta e/ou fluido hidráulico vazando.
Amortecedor dianteiro – Dê uma boa olhada nos selos de seu amortecedor. Aperte os freios de sua bike e acione a suspensão com o peso de seu corpo várias vezes. Verifique se não há vazamento de óleo e se não há folga entre as canelas da suspensão e a parte externa, o que pode ser indício de que as buchas internas estão danificadas. Aproveite para conferir a pressão de ar do amortecedor, se for o caso (para saber mais sobre regulagens de amortecedores dianteiros, clique aqui).
Freios e rodas – Vamos agora o que pode ser uma das partes mais importante da bicicleta, os freios. Não importa o quanto sua bike é bacana, se os freios não funcionam direito, algo bastante desagradável poderá acontecer durante a sua pedalada.
Comece conferindo se as pinças de freios estão presas firmemente ao garfo e na balança traseira da bicicleta. aproveite para verificar se o disco do freio não está empenando a se as blocagens da rodas estão as mantendo firmes no lugar. confira se os parafusos que prendem o disco estão corretamente instalados. No caso de freios do tipo v-brake, confira de as sapatas estão alinhadas e em bom estado, se o cabo de acionamento está corretamente instalado. Gire as rodas e verifique se as mesmas estão alinhadas. Em caso de desalinhamento muito evidente, procure por raios quebrados.
Um tanto quanto óbvio, mas necessário dizer: Confira a pressão e o estado dos pneus de sua bicicleta.
Pivôs e rolamentos – Caso a sua bike seja do tipo full suspension, verifique os apertos dos pivôs. Caso haja folgas, pnão tente apertá-lo por conta própria. Procure um mecânico de confiança que irá ajustá-los corretamente utilizando um torquímetro (se o seu mecânico não utiliza um torquímetro, lamento dizer, mas ele não é de confiança). O que é preciso ter em mente é que em caso de sobre aprteo, sos pivôs poderão ser danificados de maneira permanente.
Amortecedor traseiro – Confira a pressão de ar do amortecedor traseiro e cheque por vazamentos de óleo. Aproveite para conferir se o dial de ajuste do retorno (rebound) está na posição correta.
Câmbio dianteiro – Utilize o passador do câmbio dianteiro para mover a corrente pra a coroa do meio e cheque o espaço entre o decarrilhador do câmbio e a coroa maior. Este espaço não poderá ser maior que 4mm ou menos que 2mm. Confira se o descarrilhador está paralaleo às coroas. Finalize verificando se não há corpor estranhos (folhas, galhos, pedras etc.) impedindo o correto movimento do câmbio.
Câmbio traseiro – confira se as polias do câmbio traseiro estão limpas e corretamente lubrificadas. Com a rodas levantada, utilize as mãos para girar o pedivela e confira se as marchas estão passando normalmente. Verifique se o cage (braço metálico onde ficam as polias) está corretamente alinhado.
Corrente – Procure por elos empenados ou travados na corrente. Se corrente está empenada, deverá ser trocada. Lembre-se de que a vida útil de uma corrente é de 1000 km para uso em trilhas e 1500 km no asfalto.
Cassete – Procure por dentes dobrados e quebrados no cassete de sua bike. Se os dentes do cassete começa a parecer com dentes de tubarão, é porque passou da hora de se trocar o mesmo.