Apesar dos pedidos feitos em fevereiro pela União Ciclística Internacional – UCI para que o programa olímpico do ciclismo fosse estendido em mais três provas, incluindo o retorno da de pontos corridos na pista, o Comitê Olímpico Internacional – COI negou que haverão mudanças para 2016. Assim, se não houverem novos pedidos, a tendência é que seja mantida a estrutura de provas executada em Londres 2012, que somaram um total de 18 eventos.
Segundo o COI, os jogos do Rio, em 2016, “terão o mesmo programa que Londres em relação a eventos e disciplinas do ciclismo”.
O programa olímpico das provas de pista foi radicalmente alterado entre os jogos de Pequim, em 2008 e os de Londres, em 2012, para que houvesse a chamada paridade de gênero. Mas, com as mudanças, eventos de resistência tradicionais acabaram sendo marginalizados. Por isso a UCI propôs a inclusão de três provas: a de pontos corridos, de BMX freestyle e um eliminatório de mountain bike.
Segundo o presidente da entidade, Pat McQuaid, o programa está sujeito a uma completa revisão após os Jogos do Rio. O irlandês também é membro do COI e busca a reeleição do posto de comando da UCI. “Se eu perder a presidência, o ciclismo perderão então um membro do COI”, comentou. Seu oponente na disputa do cargo é o britânico Brian Cookson.
A intenção é que, em 2020, o programa possa então se expandir mais, conforme expectativas de McQuaid. “Eu acho que vai ser muito importante que a UCI esteja lá [no COI], com a sua influência no sentido de garantir que o ciclismo receba suas recompensas justas e para que não saia em desvantagem. Este seria o caso se não tivéssemos um membro do COI”, ameaçou o candidato à reeleição.
Fonte: Esporte Alternativo