A prova 100 km do Cerrado voltou. E para não ficar de fora dessa, Julyana participou para matar a saudade das competições
De todas as sete edições da prova 100 km do Cerrado, participei de seis e, em todas elas, cheguei em primeiro lugar. Este ano, não estou treinando como antes, pois meu foco infelizmente não é mais o mountain bike, mas mesmo assim, consegui conquistar o lugar mais alto do pódio e me sagrar hexacampeã”.
Foi uma prova de superação. O percurso foi muito puxado, mesclando um pouco de cada: trechos difíceis, com muita subida técnica, “empurra-bike”, singletracks, além de vento e muita poeirapoeira.
A primeira largada, simbólica, ocorreu no Taguatinga Shopping pontualmente às 7h30, de onde os ciclistas se deslocaram até o trevo da entrada do Poço Azul, completando os 15 km iniciais para a segunda largada, esta a oficial, com chegada no Brasília Shopping.
Como treinei muito pouco, minha estratégia foi começar a prova mais devagar, porque sabia que seria de suma importância preservar as forcas para os quilômetros finais. A seca e a poeira desta época do ano contribuíram para desgastar muito os atletas, só quem é “calanga do cerrado” sabe sair dessa com menos sofrimento.
Eu e a ciclista Barbara Bomfim combinamos de irmos juntas no percurso, para tentarmos uma boa colocação. No fim da prova, cheguei em primeiro lugar e Barbara sagrou-se vice-campeã.
Bom demais!!!
Gostaria agradecer ao Luciano Favilla que me deu roda na maioria do percurso, à galera do Mountain Bike e ao Rômullo Fontenele, que nos transportou (eu e Barbara) até a largada. Sabemos que não é fácil acordar às 5hs da manha para fazer as vontades de duas moças…rs. sou grata também aos meus apoiadores: JP, RSD esportes, Clinica 449, Academia Body Work, Restaurante Greens e loja Bike Brothers. Ao Weimar, por fazer acontecer.
E que venha o Brasil Ride em outubro!!!