24 de novembro de 2024
Sócias criaram um local para quem aprecia a cultura da bike

Café de Porto Alegre reúne amantes de bicicleta

Local é uma mistura de café e bar com loja de roupas e oficina mecânica. Sustentabilidade e mobilidade urbana são foco do empreendimento

Sócias criaram um local para quem aprecia a cultura da bike
Sócias criaram um local para quem aprecia a cultura da bike

Em tempos de valorização de sustentabilidade, um trio de amigas que usa a bicicleta como meio de locomoção prioritário decidiu criar um lugar para reunir quem valoriza a cultura do transporte alternativo. A paixão pelas bikes virou negócio e deu origem a uma cafeteria emPorto Alegre que mistura o espaço de bar com uma loja de acessórios para ciclistas e uma pequena oficina mecânica.

O conceito do Vulp Bici Café foi criado pelas sócias Isadora Lescano, de 30 anos, Tássia Furtado, de 29, e Silvia Pont, de 23. As três se conhecerem há pouco mais de um ano, durante uma pedalada feminina. E o gosto em comum pela cultura urbana e da bicicleta fez com que as jovens se juntassem no fim de 2012 para abrir o local.

“Todas nós usamos bicicleta como meio de transporte. Sentíamos falta de um espaço que tivesse essa pegada mais urbana, daquela coisa da bici como estilo de vida e não só para esporte. E foi aí que surgiu o café: para mostrar para outras pessoas que a cultura da bicicleta é uma coisa do bem e é um estilo de vida”, explica Isadora Lescano.

Com a ideia na cabeça, o próximo passo foi montar um plano de negócios. Ao mesmo tempo, o trio pesquisou empreendimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro que já trabalhavam dentro da mesma proposta para saber se o negócio era viável.  Depois de sete meses de trabalho, surgiu a Vulp.

“Procuramos o Sebrae para ter uma noção do nosso negócio. Depois tivemos de encontrar um local legal, desenhar a marca, criar o  nome. Temos todo um networking que está funcionando”, diz Isadora.

As três sócias se conhecerem há pouco mais de um ano, durante uma pedalada feminina
As três sócias se conhecerem há pouco mais de um ano, durante uma pedalada feminina

A inspiração para o nome, Vulp, é uma derivação do nome científico dado à raposas vermelhas, do gênero Vulpes. A associação parece não ter vínculo com a cultura da bicicleta, mas de acordo com Isadora tem.

“A raposa tem hábitos diurnos e noturnos e é um animal que se adapta ao ambiente em que está. Isso tem muito a ver com as pessoas que andam de bicicleta. A raposa é ágil, esperta e não é uma presa, assim como o ciclista urbano. Além disso, ela anda em bando e isso se enquadra no perfil do ciclista urbano”, conta.

O investimento inicial feito, segundo as sócias, foi relativamente baixo, pois elas tiveram ajuda de parceiros para montar o lugar. Isadora conta que toda a parte decorativa e de montagem do café foi feita por elas e por amigos próximos que gostaram do projeto.

“Além disso, as próprias marcas ajudaram bastante e acreditam na nossa proposta”, diz a sócia.

Na parte da oficina, qualquer pessoa pode chegar com sua bicicleta e fazer arrumações básicas como apertar parafusos, arrumar pneus, dar um jeito em algum raio que está torto. Montada no formato “faça você mesmo”, o uso da oficina varia de R$ 5 a R$ 10 para bicicletas single speed  (de marcha única).

No local é possível adquirir produtos que não se encontram em qualquer lugar em Porto Alegre, diz Isadora. Artigos de vestuário, acessórios tanto para bicicletas, como para as pessoas, bicicletas novas e de segunda mão, peças mecânicas e itens que não são exatamente para usar na bici, mas fazem parte da cukltura da bike permeiam o ambiente.

Fonte: Portal Mobilize

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