Jornal The Guardian analisa as principais razões que estão levando várias empresas norte-americanas a apoiar cada vez mais o ciclismo urbano, imitando o modelo dinamarquês
Atualmente, o ciclismo urbano tem apresentado um grande crescimento em 85 das 100 maiores áreas metropolitanas do Estados Unidos. Isto tem levado empresários a descobrir que, além do benéfico para a saúde e para o meio ambiente, o ciclismo também pode, também, ser lucrativo para as empresas. De acordo com pesquisa realizada recentemente pela ONG People For Bikes, foram analisados os principais fatores que estão levando empresários a apostar forte na infra-estrutura ciclística nas cidades.
Visibilidade e facilidade de acesso – Segundo a People for Bikes, o comércio local se beneficia com o aumento da visibilidade proporcionada pelo aumento do número de ciclovias e ciclofaixas, já que quando se pedala, é possível visualizar mais detalhadamente o comércio do que se estivesse no interior de um automóvel. Além disso, resolve um dos grandes problemas enfrentados pelos clientes nos dias de hoje, que é encontrar vagas de estacionamento nas redondezas.
Qualidade de vida e rentabilidade – A criação de ciclovias e ciclofaixas transformam os bairros em lugares desejáveis para se viver e trabalhar e, por consequência, valorizam os imóveis da região. Ao incrementar a rede cicloviária, abre-se a possibilidade de se ir ao trabalho sem utilizar automóveis, evitando congestionamentos e aumentando os índices de pontualidade no trabalho.
Saúde e bem estar – Incentivar a prática de exercícios físicos através da bicicleta reduz os níveis de estresse laboral, tornando os trabalhadores mais produtivos e criativos. Além disso, com o incremento na qualidade de vida, reduz-se os gastos das empresas com planos de saúde.
“As cidades que investem em infra-estrutura ciclística só tem a ganhar”, disse Jeff Judge, um empresário de marketing digital na cidade de para o The Guardian. “É lucrativo para o empresário e benéfico para o trabalhador. Resumindo: é melhor para todos”.