Órgão quer saber quais trechos precisaram ser reconstruídos e qual a razão para isto. Casa Civil informou que encaminhou informações em 10 de fevereiro
O Tribunal de Contas do Distrito Federal reforçou nesta sexta-feira (21) pedido de esclarecimento ao Governo do Distrito Federal sobre trechos das ciclovias do Plano Piloto que precisaram ser destruídas e reconstruídas, assim como os motivos do retrabalho. Procurada, o GDF que enviou as informações em 10 de fevereiro, demonstrando não haver irregularidades.
Entre as exigências feitas pelo tribunal, está informar as diferenças de erro de execução e erro de projeto e aponte o valor pago à empresa contratada por conta de cada trecho refeito. De acordo com o GDF, não houve gastos extras por causa dos reparos. “As restaurações necessárias, por falhas detectadas nas obras, são de responsabilidade das empresas contratadas, não sendo repassado pelo governo qualquer recurso adicional por isso”, disse em nota.
O órgão também deverá se manifestar sobre objeções levantadas após vistoria realizada pela ONG Rodas da Paz, que apontou possíveis irregularidades. Entre elas estão a existência de fissuras, trincas e ondulações; danos às redes de infraestrutura, como de água e telefonia; prejuízos às faixas verdes nas superquadras sul e norte; o compartilhamento de calçadas de pedestres e ciclovias sem respeitar a faixa mínima de três metros e, por fim, a ausência de previsão de rede de iluminação de ciclovias.
O corpo técnico do Tribunal de Contas informou que também identificou falhas nas ciclovias, como a não-realização de audiência pública com a população e a falta de aprovação prévia dos projetos pelo Detran.
Fonte: G1