Quanto mais ciclistas nas ruas, mais seguras elas se tornam. Medidas que estimulam e viabilizam o uso da bicicleta como meio de transporte contribuem para a diminuição do número de acidentes e criam um ambiente viário mais seguro para todos, pedestres, ciclistas e motoristas.
A máxima já foi comprovada por um estudo da Universidade do Colorado, em Denver, nos Estados Unidos, e os números alcançados pelos sistemas de aluguel de bicicletas espalhados pelo país reiteram o fato. Desde 2007, quando o primeiro programa do tipo foi inaugurado em Tulsa, Oklahoma, foram cerca de 23 milhões de viagens realizadas e nenhuma morte.
Hoje, 36 cidades estadunidenses oferecem sistemas de bike-sharing a seus moradores. Uma delas é Nova York, que lançou o City Bike em maio de 2013, sob descrença da imprensa local. Mais uma vez, os números falam por si: em 10,3 milhões de deslocamentos realizados pelo programa, até hoje penas 40 ciclistas precisaram de atendimento médico. E o baixo número de acidentes também impressiona: cerca de 10 a cada milhão de viagens.
É de se esperar que o número de fatalidades não permaneça zerado para sempre – mas imagine o quão melhores e mais seguras nossas cidades seriam se as ruas fossem pensadas seguindo uma divisão igualitária entre os diferentes modais.
Fontes: The City Fix Brasil, por Priscila Kichler Pacheco (com informações da Tree Hugger e da Reuters)