24 de novembro de 2024

Zona Oeste de SP registra aumento de 37% no fluxo de ciclistas após instalação de bicicletário

Para aqueles que dizem que a cidade de São Paulo não tem demanda no deslocamento de bicicleta, aqui vai mais um dado que prova o contrário: Após a instalação do bicicletário na Largo da Batata foi registrado um aumento de 37% no fluxo de ciclistas na ciclovia da avenida Brigadeiro Faria Lima.

Os dados foram coletados pela CET, onde no dia 28 de Abril foram contabilizados 475 ciclistas no horário de pico. Já em 11 de agosto o número saltou para 652.

SP“Em uma cidade onde as pessoas cobrem grandes distâncias para chegar ao trabalho, como São Paulo, é difícil se locomover só com a bicicleta. O interessante é poder combinar com outro modal, como o metrô, e o largo da Batata tem uma estação da linha amarela”, diz Gabriel Di Pierro, 35, diretor-geral da Ciclocidade (Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo), eme entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

“Mas para esse intermodalidade acontecer, é preciso ter o bicicletário, já que as bicicletas só podem entrar no metrô após as 20h” – afirma Gabriel.

Aumento de 141% em Bikes compartilhadas – Após a instalação do bicicletário, a estação do Bike Sampa (programa de empréstimos de bicicletas do banco Itaú) teve aumento de 34 para 82 nas mesmas contagens, o que representa um índice de 141%. Segundo Di Pierro, o uso das bicicletas no trecho poderia até ser ampliado, se a prefeitura implantasse a ligação da ciclovia da avenida Faria Lima até o Ceagesp, antiga promessa que esta nos planos da administração de Fernando Haddad (PT). Outra reivindicação do diretor da Ciclocidade é liberar as bikes no metrô fora dos horários de pico. “Isso sim ia aumentar muito a demanda”.

Fonte: ViaTrolebus, por Renato Lobo

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