Novo estudo revela que a indústria e o comércio de bicicletas é atualmente o maior contribuidor da economia no continente. Cifra poderá alcançar 1 milhão de empregos em 2020
Que a bicicletas é sinônimo de saúde, alegria e sustentabilidade, todos estão cansados de saber. A novidade é que elas também são uma poderosa alavanca para a economia nos países que possuem políticas de incentivo a sua utilização.
Um recente estudo promovido pela Federação Europeia de Ciclistas (EFC) e publicado no jornal ingles The Guardian, constatou que atualmente, a bicicleta é responsável diretamente por gerar nada menos que 650 mil empregos na Europa, incluindo nesta contabilidade a produção, comércio, infraestrutura, turismo e serviços.
Atualmente, a indústria da bicicleta cresce o dobro que outros setores tradicionais da economia, incluindo a do aço e da mineração. Segundo o estudo, se a atual porcentagem de utilização da bicicleta como meio de transporte (3%) crescer até 6%, o número de empregos poderá chegar a 1 milhão em 2020.
Este ano, a indústria da bicicleta cresceu o dobro que outros setores tradicionais da economia, incluindo a do aço e da mineração”
“Os governos já sabem que investir na bicicleta beneficia as áreas de mobilidade, meio ambiente e saúde”, disse Kevin Mayne, diretor de desenvolvimento da ECF. “Agora também podemos demostrar claramente, que cada bicicleta produzida e cada novo ciclista que surge contribui com a economia do país e a geração de empregos. Investir na bicicleta gera benefícios econômicos superiores a qualquer outro meio de transporte. Por tanto, deveria ser a primeira das opções”.
O estudo também destaca que a bicicleta gera maiores benefícios para o comércio local, como lojas, cafés e restaurantes, que os demais meios de transporte, já que os ciclistas visitam com maior frequência este tipo de comércio.