Ricardo Leyser, Secretário Nacional do Ministério do Esporte, diz que as obras de infra-estrutura estão dentro do prazo, mas alerta: “Nossa maior preocupação é o velódromo”
Com a aproximação da data de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, uma das principais obras de infra-estrutura ainda preocupa. Trata-se do velódromo, que está sendo construído na região da Barra da Tijuca e que abrigará as provas de ciclismo pista. Embora as obras estejam a todo vapor, o secretário nacional de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, alerta que a questão dos prazos preocupa:
“A maior atenção em termo de prazo é o velódromo, estamos com atenção no local”, disse, Leyser durante um evento esportivo realizado na última quinta-feira em São Paulo.
A Barra da Tijuca será o coração dos Jogos Olímpicos, que contará com 14 instalações para 21 esportes olímpicos, entre eles o Ciclismo de Pista.
Já a região de Deodoro, que será palco das demais categorias do ciclismo (Mountain Bike e BMX), está com as obras em estágio avançado:
“O nível de avanço das obras em Deodoro é maior do que as da Barra. Embora as obras tenham começado antes na Barra, o nível de aceleramento de Deodoro é superior. Todas as previsões feitas nos permitem afirmar que vamos conseguir realizar todos os eventos testes. Até o momento, não há nenhum atraso que possa comprometer nossas obras. Tudo vai ficar pronto até seis meses antes dos Jogos”, garante Leyser.
As Olimpíadas de 2016 iniciarão oficialmente no dia 5 de agosto de 2016.
Remontagem do velódromo do Pan pode não ficar pronta para os treinos de 2016
As obras de remontagem do velódromo utilizado nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro não deverá ficar pronta a tempo de ser utilizado como centro de treinamento para a Olimpíada de 2016. O velódromo, que foi transferido para a cidade de Pinhais, no Paraná, está com as obras de remontagem atrasadas.De acordo com o Ministério do Esporte, a reabertura da pista só deverá acontecer em 2017, apesar do discurso otimista do secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Pinhais, Ricardo Pinheiro: “Temos um compromisso de abrir de abrir o velódromo para a aclimatação de atletas do Brasil e do exterior para a Olimpíada. Isso fez parte do acordo para que recebêssemos a pista. Vamos iniciar a montagem em breve e cumpriremos com o combinado”, disse.
Desativada em 2013, em princípio a pista seria transferida para Goiânia, Goias. Entretanto, a cidade recusou a montagem do velódromo quase seis meses após aceitar o projeto de remontagem. No final do ano passado, Pinhais conseguiu o direito de ficar com a pista, cujas peças começaram a chegar na cidade em junho deste ano.
O trabalho de remontagem deverá custar cerca de R$20 milhões aos cofres públicos.