Diferente de outras listas, esta foi elaborada a partir de imagens que os próprios leitores enviaram com a infraestrutura que consideram segura e que poderia servir de exemplo para outras cidades do mundo.
Na continuação, veja 13 bons exemplos de infraestrutura cicloviária:
Amberes, Bélgica
O túnel Santa Ana foi construído entre 1931 e 1933 para conectar o centro antigo aos novos bairros de Amberes. A estrutura foi construída a 32 metros de profundidade, abaixo do rio Escalada, e com um diâmetro pensado para que uma ambulância ou outro veículo de emergência possa trafegar.
No interior do túnel podem circular pedestres e ciclistas – estes últimos devem obedecer a um limite de velocidade de 5km/h.
Amsterdã, Países Baixos
Uma das imagens mais comuns de Amsterdã é a de seus estacionamentos repletos de bicicletas. E segundo dados oficiais, na capital dos Países Baixos há 881 mil bicicletas, uma cifra três vezes maior que os 263 mil automóveis existentes.
Bangkok, Tailândia
Em março deste ano, o aeroporto de Suvarnabhumi inaugurou uma ciclovia de 23,5 quilômetros, construída em seus arredores. Como a ciclovia é administrada pela Autoridade Aeroportuária da Tailândia, o único requisito é que um ciclista por grupo apresente uma cópia de seu passaporte.
Bath, Reino Unido
Em 2007 o grupo Bath Two Tunnels começou a pensar como poderia transformar um antigo túnel ferroviário em um passeio para pedestres.
Após alguns anos trabalhando a ideia com as comunidades e conseguindo as permissões necessárias, os túneis de 1672 metros de comprimento foram inaugurados em 2013 como infraestruturas habilitadas para pedestres, ciclistas e pessoas com mobilidade reduzida.
Além disso, estes túneis deram origem a um circuito de 20 quilômetros que conecta o centro com Midford e Monkton Combe, ao sul de Bath, passa pelo aqueduto Dundas, uma construção histórica que foi iniciada em 1797, e se une a duas rotas nacionais (Nº 4 e Nº24).
Brisbane, Austrália
O River Loop é uma das rotas mais conhecidas de Brisbane para andar de bicicleta. No total, tem 36 quilômetros de comprimento e a maioria foi construída ao redor do rio Brisvane. Além disso, permite chegar à praia Streets Beach, a única praia da Austrália localizada no centro de uma cidade, e aos cafés e restaurantes de South Bank.
Calgary, Canadá
A cidade de Calgary é atravessada pelos rios Bow e Elbow, nos quais as mais de 60 pontes que os atravessam cumprem uma função essencial para a mobilidade de seus cidadãos. Na imagem pode-se observar a ponte Southland que une os bairros de Acadia, Riverband e Southland Drive.
Glasgow, Escócia
Este túnel, com um percurso para pedestres e uma ciclovia, se encontra na passarela de pedestres que une o Centro Escocês de Conferências e Exposições a uma estação ferroviária.
Hamburgo, Alemanha
Alguns vagões do Metrô de Hamburgo contam com um rack para bicicletas. Segundo o leitor que enviou esta foto ao The Guardian, esta opção “é ideal quando chove”.
Perth, Austrália
Em setembro deste ano, o site Mother Nature Network (MNN) elegeu as 10 cidades mais adequadas para o uso da bicicleta segundo a qualidade da infraestrutura para ciclistas e o respeito dos motoristas em relação aos ciclistas. Nesta lista, Perth ficou em sexto lugar.
Mas os planos municipais pretendem melhorar essa situação, já que está sendo desenvolvido um plano para outros 100 km de vias, que se somarão à rede existente.
Província Holanda do Sul, Países Baixos
Na rota para bicicletas de Zoetermeer até Bleiswijk, na Província de Holanda do Sul, há três túneis construídos embaixo de autoestradas, entre os quais se destaca o da imagem, “Catedral Bike”.
Seu nome se deve ao fato de ser o maior dos três, com 16 metros de largura, 6,5 metros de altura e 53 metros de comprimento.
San Sebastián, Espanha
Com dois quilômetros de comprimento, este túnel para ciclistas se trasnformou no maior do mundo em 2009. A isto se acrescenta que foi permitido recuperar parte da antiga linha de trens Bilbao-San Sebastián e, assim, conectar Amara e Ibaeta, dois bairros onde não se podia chegar de bicicleta.
Sydney, Austrália
A partir do centro de Sydney, os ciclistas podem percorrer 26 quilômetros através de ciclovias – compartilhadas e segregadas – para chegar ao início da rota margeia o rio Parramatta. Esse caminho é usado por aqueles que visitam a Reserva Eric Primrose ou o Parque George Kendall, lugares que criam uma atmosfera mais natural ao percurso.
Uma vez no subúrbio de Meadowbanl, pode-se pegar uma balsa com a bicicleta e retornar ao centro de Sydney.
Vancouver, Canadá
Apenas no período entre 2008 e 2011, os trajetos de bicicleta em Vancouver aumentaram em 40%. Por este motivo o município lançou um plano para construir uma infraestrutura mais segura para os ciclistas, como ciclovias segregadas dos veículos motorizados e sinalizações nos cruzamentos.
Fonte: ArchDaily Brasil, por Constanza Martínez Gaete