22 de novembro de 2024
Foto: Fabio Piva / Specialized

Vivi Favery encara ultramaratona de 225 km de extensão nos Estados Unidos

Atleta viaja hoje (10) para Carolina do Norte (EUA), onde participará da ultramaratona Pisgah Stage Race, prova com mais de 6.000 metros de aclive em cinco dias

Amountain biker Vivi Favery embarca na noite desta sexta-feira (10) para sua principal aventura na temporada. A paulistana de 29 anos, recém completados nesta quinta-feira (9), terá pela frente um desafio e tanto nos Estados Unidos. Vivi disputará a Pisgah Stage Race, de 13 a 18 de abril, na Carolina do Norte, com 225 km a serem percorridos em cinco dias. Se a quilometragem em teoria não assusta tanto, na prática os 6.000 metros de aclive tornam o percurso desafiador.

“Está previsto um acúmulo total de 6.000 metros de ascensão nas cinco etapas. Isso é considerável, tendo em vista a ‘pouca’ distância da prova, de cerca de 225km. É o equivalente a sair do nível do mar e ir até Campos do Jordão quatro vezes em cinco dias, só que tudo por trilha. Treinei muito para conseguir superar esse desafio com bom ritmo do começo ao fim”, destaca Vivi.

“(O percurso) é o equivalente a sair do nível do mar e ir até Campos do Jordão quatro vezes em cinco dias por trilha.Treinei muito para conseguir superar esse desafio”

Além das provas preparatórias na temporada, o GP Ravelli e o Circuito de MTB Four Season, a atleta acumulou ainda 900 km de treino de mountain bike nas trilhas da região da Serra da Mantiqueira, sem contar a rotina semanal de pedal em São Paulo. Na capital paulistana, além de se dedicar ao ciclismo, a atleta desenvolve as funções de sua área profissional como gerente de marketing de uma empresa no ramo de pneus.

Viviane Favery - Foto: Divulgação
Viviane Favery – Foto: Divulgação

“O preparo só seria melhor se eu realmente fosse apenas atleta e tivesse o descanso que uma atleta profissional tem. Considerando minha vida dupla, como executiva e ciclista, diria que tirei leite de pedra”, destaca. “A cabeça está focada em dar o melhor na Pisgah, e agora me resta cuidar bem do corpo para extrair o maior potencial possível lá. A ansiedade maior está em não saber se esse ‘potencial’ pode me levar ao pódio ou apenas à linha de chegada. Mas, independente do resultado, a experiência será o maior troféu e isso garante a carga de diversão dessa jornada”, completa a jovem atleta.

Principais adversários – Vivi ainda não sabe quais condições climáticas encontrará nos Estados Unidos. Porém, a ciclista sabe que chuva e neve podem estar no seu caminho, bem como fortes adversárias estrangeiras. “O maior desafio será a parte técnica e o quanto o percurso está sujeito às piores condições climáticas, como chuva e neve. Se chover e nevar, vou ficar feliz de terminar a etapa inteira e sem problemas mecânicos. Se as condições climáticas colaborarem, sei que tenho potencial para andar forte”, conta Vivi.

“O nível técnicos das atletas lá fora é outro. Os ciclistas de lá estão acostumados com circuitos mais técnicos. Eu provavelmente vou gastar mais energia do que as outras atletas com essa questão técnica. Um bom resultado no ranking geral está na mira, e se alcançado, será motivo de muito orgulho”, define.

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