Condições climáticas adversas marcaram o último dia do evento mais importante da temporada, disputado em Heuszen-Zolden, na Bélgica
O último dia de disputa do Campeonato Mundial de BMX, disputado em Heuszen-Zolden, na Bélgica, não poderia ter sido mais difícil e emocionante. Além da disputa de alto nível, que contou com os melhores pilotos do mundo, as condições climáticas deste sábado (25) incluíram vento forte, chuva e frio, componentes que dificultaram a vida de todos os competidores, que tiveram que se superar ainda mais na busca pelo título mundial da temporada.Na Elite Feminina, Bianca Quinalha e Priscila Carnaval avançaram até as quartas de final da competição, finalizando na quinta e sétima colocação da primeira bateria, respectivamente. O ouro ficou com a venezuelana Stefany Hernandez, a prata com a australiana Caroline Buchanan e o bronze com a dinamarquesa Simone Christensen.
Já na Elite Masculina, Renato Rezende chegou às oitavas de final, terminando em sétimo lugar em sua bateria, enquanto Anderson Ezequiel e Rogério Reis acabaram não se classificando para as etapas finais. O brasil ainda contou com Leonardo Caze na 61ª colocação. O pódio teve dobradinha holandesa, com Niek Kimmann, campeão, e Jelle Van Gorkon, vice, seguidos pelo suíço David Craf.
“Foi um Mundial atípico. Essas condições adversas do tempo, além de algumas mudanças de horário e de baterias dificultaram muito a competição. Muitos dos principais atletas ficaram pelas classificatórias e não chegaram nas finais, inclusive os brasileiros. Infelizmente não foi como esperávamos, mas eles fizeram o possível para uma boa colocação”, contou Daniel Jorge, técnico da equipe.
Também representaram o Brasil no Mundial, Leandro Noronha e Gabriel Reis na categoria Junior Masculina, no qual avançaram até as oitavas de final.