Com o resultado, o Brasil passa a ter representantes em todas as modalidades, já que o ciclismo de pista tinha sido a única categoria na qual o país-sede das Olimpíadas não havia recebido convite de participação.
De acordo com os critérios definidos pela União Ciclística Internacional (UCI), os 18 primeiros países do ranking olímpico após o Mundial terão vaga na Rio-2016. Mas há um limite por continente: oito da Europa, cinco das Américas, cinco da Ásia, dois da Oceania e um da África.
Atualmente, o Brasil é o 16º colocado mas, dos países que estão à sua frente, dez são europeus. Desta forma, com os descartes, o Brasil passa a ser o 14º colocado.
Das nações que vêm na sequência, apenas quatro (Hong Kong, México, Casaquistão e Coreia do Sul) participaram do Mundial. Ainda que perca essas quatro posições, o País fecharia o ranking olímpico em 18º, ficando com a última vaga no Rio-2016.
Gideoni Monteiro é o primeiro brasileiro a se classificar em uma olimpíada no ciclismo de pista desde 1992, quando Fernando Louro representou o país em Barcelona. Apesar de sediar os Jogos, o Brasil não recebeu convite para a Rio-2016 porque é uma prática na modalidade não distribuir convites, já que, diferente do atletismo e da natação, um competidor lento, retardatário, pode atrapalhar quem briga pelos primeiros lugares no velódromo.