A decisão, tomada em conjunto com o Comitê Olímpico Internacional (COI), decorreu-se devido ao atraso na instalação de estruturas de apoio para a construção da pista de madeira. “Optamos por garantir a qualidade da pista para os atletas”, justifica Mario Andrada, diretor-executivo de comunicação do Comitê Rio 2016.
Projetada pelo alemão Ralf Schurmann – que tem em seu currículo sete pistas de velódromos olímpicos e 22 mundiais –, a instalação segue um protocolo de montagem que leva cerca de seis semanas. “Recebemos a instalação no dia 29 de fevereiro e esperávamos concluir a fase de preparação prévia até 10 de março, mas demorou mais do que o previsto”, explica Gustavo Nascimento, diretor de instalações do Rio 2016. “Schurmann tem muita experiência e o trabalho dele respeita uma sequência que não pode ser apressada”.
Após a conclusão da estrutura, a expectativa dos organizadores é que a Prefeitura do Rio de Janeiro retome as atividades e conclua o acabamento para que o velódromo seja entregue com capacidade total em 31 de maio. “Os ganhos em terminar a pista com qualidade são maiores do que o simbolismo de não se fazer um evento-teste”, disse Andrada.
Com capacidade para receber até cinco mil pessoas, o novo velódromo será uma instalação permanente, integrada ao Centro Olímpico de Treinamento (COT). A competição olímpica de ciclismo de pista será realizada entre 11 e 16 de agosto. Já o ciclismo dos Jogos Paralímpicos ocorrerá entre os dias 8 a 11 de setembro.