24 de novembro de 2024
Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

Malha cicloviária cresce 453 km em 19 capitais do Brasil

Levantamento realizadopelo portal Mobilize mostrou que em dois anos a rede de ciclovias e ciclofaixas de 19 capitais avançou cerca de 21%. Mas há cidades que ‘perderam’ alguns quilômetros

Uma pesquisa realizada esta semana pelo portal especializado em mobilidade urbana Mobilize concluiu que no período de dois anos, a malha cicloviária de 19 capitais brasileiras teve um crescimento de 543 quilômetros.

Ciclovias somam mais de 2.500 km em 19 capitais pesquisadas – Crédito: Regina Rocha / Ricky Ribeiro (Mobilize)

O levantamento realizado esta semana a partir de consultas a prefeituras dessas cidades constatou que em 2015, a extensão da rede cicloviária totalizava 2.089,8 km. Passados dois anos, ciclovias e ciclofaixas construídas somam agora 2.526,61 km. A capital que apresentou o maior crescimento na extensão de vias exclusivas para bicicletas foi São Paulo, com um total de 468 km. Logo em seguida, vêm as cidades do Rio de Janeiro e Brasília, com 450 km e 420 km, respectivamente.

De acordo com o Mobilize, em números absolutos as cidades com mais quilômetros construídos em suas redes cicloviárias no período de dois anos, foram São Paulo (+ 202,5 km), Fortaleza (+ 81,6 km), Rio de Janeiro (+ 76 km), Salvador (+ 31,9 km) e Rio Branco (+ 29 km).

Cidade 2017 2015
São Paulo 468 265,5
Rio de Janeiro 450 374
Brasília 420 440
Belo Horizonte 87,4 70,4
Curitiba 190,4 181
Porto Alegre 44,6 21
Belém 88,4 71,9
Vitória 47 47
Fortaleza 198 116,4
Aracaju 67,02 56
Rio Branco 103 74
Recife 41,6 30,6
João Pessoa 40,7 50
Teresina 41,86 75
Campo Grande 80,83 90
Salvador 85,9 27
Manaus 6,9 6
Cuiabá 24 37
Florianópolis 41 57
Total 2.526,61 2.089,8

O portal destaca que no levantamento foi considerado dois tipos de estrutura – ciclovias e ciclofaixas -, deixando de fora instalações não exclusivas para bicicletas como as ciclo-rotas, ou de caráter esporádico, como as ciclofaixas de lazer. Outra percepção que se fez evidente na pesquisa foi a falta de precisão das informações sobre a extensão dessa infraestrutura: algumas cidades “perderam ciclovias”, a julgar pelos dados numéricos informados, inferiores aos de 2015.

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