Compatível com grupos de transmissão mecânicos e eletrônicos, novo freio H11 promete maior potência de frenagem que seus concorrentes da Shimano e da SRAM
Demorou, mas chegou! Cerca de um ano após sua apresentação à imprensa especializada, o H11, primeiro freio a disco hidráulico do fabricante de componentes para bicicletas Campagnolo chega ao mercado.Desenvolvido em parceria com a Magura, um dos maiores especialistas em sistemas hidráulicos para uso em ciclismo, o novo Campagnolo H11 destaca-se por seu cilindro-mestre de dimensões pequenas, localizado no topo das manetes. Assim como nos freios de sua concorrente Shimano, a marca italiana optou pela utilização de óleo mineral como fluido hidráulico, mais prático de se utilizar do que o corrosivo fluido D.O.T. usado pela SRAM.
Item opcional dos grupos de transmissão mecânicos Potenza, Chorus, Record e Super Record, além dos eletrônicos Record EPS e Super Record EPS, o novo freio da Campagnolo promete, de acordo com seu fabricante, um maior poder de frenagem com menor esforço que seus concorrentes, seja em tempo seco ou em situações de chuva.
Um dos principais diferenciais em relação aos atuais freios a disco disponíveis no mercado é sua montagem direta no quadro e no garfo da bicicleta, sem a utilização de adaptadores. Para a Campagnolo, a utilização deste tipo de acessório não apenas aumenta desnecessariamente o peso final, como também diminui a rigidez necessária durante o acionamento das pinças dos freios. Desta forma, os calipers do H11 são construídos em uma única peça de alumínio forjado, em versões distintas para uso com rotores de 140 e de 160mm. Para a sua fixação, são fornecidos parafusos com os tamanhos 19, 24, 29, 34, 39 e 44mm, de forma a torná-los compatíveis com a maioria dos quadros de bike desenvolvidos para este tipo de freio.
As pinças utilizam pistões de 22mm de diâmetro, construídos em resina fenólica que possuem excelentes características de isolamento térmico, evitando que o calor produzido pelo atrito das pastilhas com o rotor sejam transmitidas para os outros componentes do freio. Ao contrário das tradicionais molas em ‘U’, o H11 utiliza presilhas magnéticas para manter as pastilhas em contato com os pistões, o que possibilita um retorno à sua posição original mais rápido.
Como composto para suas pastilhas, optou-se pela utilização de uma resina orgânica especial, com excelentes características térmicas que, segundo o fabricante, delibera uma frenagem uniforme e potente, independente das condições externas de temperatura e clima.
As pastilhas montadas sobre uma base de aço por meio de uma cola especial que age também como uma interface anti-vibração, evitando ruídos indesejáveis. Cada pastilha possui um pequeno chanfro em sua extremidade inferior, de forma guiar o rotor corretamente durante a instalação da roda. Uma marca indicadora de desgaste informa ao mecânico quando a pastilha deverá ser trocada.
À prova de cortes – Para evitar a polêmica sobre a segurança ou não do uso de freios e disco em competições de ciclismo de estrada, os rotores do novo freio a disco Campagnolo H11 possuem um perfil totalmente circular, com bordas arredondadas para evitar possíveis cortes e ferimentos em caso de contato acidental com a pele.
Desenvolvidos para serem utilizados com sistemas de fixação do tipo AFS Centerlock, os rotores serão oferecidos com as opções de diâmetro de 140mm ou 160mm e são construídos em aço, com uma aranha central em alumínio, cuja principal função é dissipar o calor excessivo.
Segundo a Campagnolo, o resultado é um freio que desacelera a bike em condições de chuva entre 23 a 26% mais rápido que seus concorrentes e 14 a 55% mais rápido em tempo seco.
Ainda sem data definida para desembarcar no Brasil, os novos freios Campagnolo H11 serão comercializados pelos preços abaixo:
Grupo | Preço (em dólar) |
---|---|
Potenza DB | $1,610 |
Chorus DB (mecânico) | $2,135 |
Record DB (mecânico) | $2,385 |
Record EPS DB | $3,835 |
Super Record DB (mecânico) | $2,610 |
Super Record EPS DB | $4,230 |