Escolhida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Ministério das Cidades, via de 5 km conectará rede cicloviária já existente ao terminal de ônibus da capital cearense
Fortaleza foi a primeira capital escolhida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Ministério das Cidades para participar do Programa Mobilidade Urbana de Baixo Carbono, que vai implantar a primeira ciclovia de referência do Brasil.O programa tem o objetivo de incorporar a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e poluentes locais nos projetos e ações de mobilidade urbana no Brasil, associada à promoção da melhoria do transporte público e do transporte não motorizado, principalmente nas médias e grandes cidades do País.
O projeto piloto do programa será executado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) e Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), com a construção de uma ciclovia de referência com intervenções urbanas voltadas para a mobilidade urbana por meio da bicicleta, contribuindo para um maior desenvolvimento de infraestrutura cicloviária da região noroeste da Cidade e sua orla.
As vias selecionadas para execução do projeto modelo do Programa Baixo Carbono são as avenidas Coronel Carvalho e Av. Radialista José Lima Verde. Com extensão total de aproximadamente 5 Km, as duas avenidas cortam os bairros Barra do Ceará, Jardim Iracema, Floresta e Padre Andrade.
Quando concluída, a nova ciclovia irá se conectar a todo o calçadão do Vila do Mar e à rede cicloviária já existente na Av. Cel. Matos Dourado (Perimetral), possibilitando uma interligação desde o Terminal de Antônio Bezerra até a orla marítima da região leste.
A elaboração do projeto tem como referência o Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI), aprovado em 2014, como a Lei Municipal nº 10.303/2014, e que, desde então, têm sido pela ampliação do modal com a implantação de ciclofaixas, ciclovias, passeios compartilhados, além do sistema de bicicletas compartilhadas em vias e terminais de ônibus.
O projeto está em desenvolvimento e a obra tem previsão de início para fevereiro de 2018.
Aumento da rede cicloviária – Em 2014, a a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), lançou o projeto Bicicletar, com instalação de estações de bicicletas compartilhadas em diversos bairros e pontos estratégicos da Cidade, tendo surgido como uma solução de transporte de pequeno percurso para facilitar o deslocamento das pessoas em Fortaleza. Já em junho de 2016, também foi lançado o projeto Bicicleta Integrada, que é pioneiro no Brasil pelo foco na integração com o transporte público, ofertando uma nova alternativa de transporte em Fortaleza, de acordo com o planejamento cicloviário da atual gestão municipal.
Com isso, atualmente, a Capital possui 80 estações do Bicicletar, com um total de 800 bikes em diversos bairros, além de cinco estações do Bicicleta Integrada distribuídas pelos terminais de ônibus dos bairros Conjunto Ceará, Messejana, Siqueira, Papicu e Parangaba, oferecendo um total de 250 bikes. Isso quer dizer que a Prefeitura de Fortaleza oferece um total de 1.050 bikes em toda a Cidade.
Para atender a nova demanda do modal, a Prefeitura de Fortaleza, de 2013 a julho de 2017, bateu um recorde histórico, ampliando em 214% a rede cicloviária na Capital. Dessa forma, o Município, que tinha 68,2 quilômetros de rede cicloviária no início de 2013, hoje conta com os atuais 214 quilômetros de infraestrutura cicloviária, sendo 101,5 Km de ciclovias, 111 Km de ciclofaixas, 1,4 Km de ciclorrotas e 0,1 Km de passeio compartilhado. Os trabalhos são coordenados pela SCSP, por meio do PAITT, em parceria com a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), a Seinf e as Secretarias Regionais.
Fonte: Prefeitura de Fortaleza