Evento reunirá mais de 170 atletas entre 22 a 25 de março, no Velódromo do Parque Olímpico da Barra. Portões serão abertos todos os dias às 9h, com entrada gratuita
Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 foram um sucesso de público, principalmente porque muitas pessoas tiveram contato pela primeira vez com alguns dos esportes. E quem acompanhou e vibrou com as provas de paraciclismo, terá mais uma oportunidade de reviver as emoções dos Jogos no Mundial de Paraciclismo de Pista que será realizado no mesmo palco, o Velódromo do Parque Olímpico da Barra, de 22 a 25 de março. Os portões do local serão abertos às 09h e a entrada é totalmente gratuita.“Não temos dúvidas de que o nível de organização e, é claro, de emoção vai ser os mesmos. O público que comparecer ao Velódromo poderá vibrar muito com a equipe brasileira e também com os grandes astros do esporte como os medalhistas australianos Alistair Donohoe e David Nicholas, o americano Joseph Berenyi, o sueco Jorgen Gustafsson, a holandesa Alyda Norbruis e, é claro, o brasileiro Lauro Chaman”, disse Edilson Rocha, o Tubiba, organizador da competição.
Mais de 170 atletas (quase 240 contando com os pilotos da categoria tandem que não tem deficiência) de 30 países irão disputar as 114 medalhas da competição. O Mundial de Paraciclismo de Pista é dividido em seis categorias, sendo uma para baixa visão e cegos (Tandem) e outras cinco para diferentes graus de deficiência físico-motoras e amputados (C1 a C5), no masculino e no feminino. Além disso, há uma prova em que paratletas de diferentes classes formam uma equipe.
A delegação brasileira está entre as maiores do Mundial, ocupando, mais especificamente, a oitava colocação em tamanho. As maiores são da Grã-Bretanha (22 competidores), Estados Unidos (18), Austrália (16), Rússia (14), Irlanda (13), China (12) e Espanha (12) com Malásia (10) e Argentina, Holanda e Nova Zelândia, todas com 9, fechando o top 10.
O Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018, o único da modalidade a ser disputado no Brasil, ganha ainda mais importância por ser a primeira grande competição a contar pontos para o ranking que selecionará os participantes dos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. O Paraciclismo é o terceiro esporte que mais distribui medalhas em Jogos Paralímpicos, atrás apenas do Atletismo e da Natação.