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Vendaval e chuvas neste fim de semana prejudicam a cobertura da instalação e deixam pista exposta
Após de sofrer com dois incêndios no ano passado, o Velódromo Olímpico, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, foi atingido por um vendaval na noite deste sábado, resultando na perda de parte da sua cobertura. Após o ocorrido, parte da pista feita de madeira de pinho siberiano ficou exposta às intempéries.Para evitar maiores danos, logo após o temporal o telhado danificado foi protegido com lonas pretas neste domingo. A proteção, contudo, não evitou que boa parte da área interna fosse alagada.
De acordo com o órgão responsável pela gestão do local, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo), já havia uma estrutura de lona instalada internamente como forma de prevenir acidentes do tipo, o que não evitou entretanto que a água entrasse no Velódromo.
Em nota, a Aglo afirmou que os reparos necessários terão início nesta segunda. Ainda não há informação sobre os custos do conserto. “Embora tenha ocorrido vazamento no interior da estrutura, não houve dano à pista de ciclismo, que logo foi protegida por lonas. A autarquia já tomou as medidas emergenciais cabíveis, o que inclui o acionamento da empresa responsável por fazer os reparos”.
No momento, a principal preocupação é a preservação da pista de madeira, estrutura mais delicada do Velódromo. Construída em pinho siberiano, a pista exige cuidados especiais, como a refrigeração constante por ar-condicionado no local.
Esta não é a primeira vez que o Velódromo sofre com avarias no teto. No ano passado, a instalação foi alvo de dois acidentes causados por balões, em julho e em novembro. O primeiro foi o mais grave por queimar uma área considerável do teto. O reparou custou R$ 199,4 mil. O acidente de novembro gerou menor gasto, de R$ 60 mil, aos cofres públicos. A Aglo, ligada ao Ministério do Esporte, bancou os reparos. Em ambos os casos, não houve danos estruturais no Velódromo.
