Objetivo é estabelecer infraestruturas sólidas e resistentes, com segurança, durabilidade e economia na manutenção
O Ministério das Cidades formalizou na semana passada um termo de cooperação técnica com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para o desenvolvimento de normas ao sistema construtivo de calçadas e ciclovias para oferecer a população maior segurança, acessibilidade e qualidade no espaço urbano.O objetivo é discutir padrões adequados de infraestrutura aos pedestres e ciclistas, estabelecer sistemas construtivos efetivos para que os investimentos sejam planejados e empregados corretamente, com infraestruturas sólidas e resistentes, traçados seguros e adequados, e além de durabilidade e economia na manutenção.
Para o Secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Inácio Bento de Morais Junior, esse acordo irá auxiliar na efetividade das obras de infraestrutura urbana no país. Além disso, poderá dar aos brasileiros que se locomovem de bicicleta e a pé uma maior segurança. “A intenção é contar com a colaboração atenciosa da ABNT e ABCP para desenvolver normas a fim de oferecer suporte ao crescimento que nós esperamos no transporte ativo, principalmente da bicicleta e dos pedestres”, afirma.
O vice-presidente da ABNT, Mario William Esper, explica que a normalização é padronizar a construção e o uso, sendo fundamental porque ela define parâmetros de como fazer, executar e usar as infraestruturas. “Adotar esses padrões previne acidentes e gera uma maior segurança aos usuários. É importante que haja uma nota de certificação para que a norma seja de fato cumprida”, explica.
Para o presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland, Paulo Camillo Penna, o acordo além de trazer segurança irá trazer também mais eficiência no gasto de verba pública com as construções. “Assim será uma gestão adequada de verba pública, porque será utilizado o dinheiro com obras de maior durabilidade e tempo correto, porque com a padronização evitará desperdícios. Nesse sentido, quanto mais dentro da norma técnica e do sistema construtivo adequado, mais investimentos em obras poderão ser feitos”, declara.
Fonte: Ministério das Cidades