Além da apreensão, empresa foi multada em 930 reais por bicicleta, totalizando cerca de 120 mil reais. De acordo com a Prefeitura, a Yellow não possuía licença de operação na cidade
A Prefeitura de Vila Velha (ES) apreendeu nesta sexta-feira (08/02) 130 bicicletas da rede de compartilhamento de bikes Yellow, que estavam espalhadas em vários lugares da cidade e funcionando, de acordo com a fiscalização, sem autorização municipal.De acordo com o coordenador de fiscalização de posturas da Prefeitura de Vila Velha, Edmar Barbosa Júnior, além da apreensão, a empresa recebeu uma multa de 930 reais por bicicleta, totalizando uma punição de cerca de 120 mil reais.
“Vem uma empresa que a gente não sabe de onde é e simplesmente espalha 130 bikes pelas ruas sem dar uma satisfação aos órgãos competentes da prefeitura. Eles irão arcar com as consequências”, disse o representante da prefeitura.
A versão da empresa – Logo após o ocorrido, a Yellow afirmou que o início da operação em Vila Velha só ocorreu após entendimento com as autoridades municipais e embasada em ampla regulamentação federal, que permite o exercício das atividades da empresa. A Yellow acrescenta que foi surpreendida com a notícia da apreensão e que o departamento jurídico da empresa aguarda a notificação formal das autoridades com o esclarecimento acerca dos motivos da apreensão.
Neste fim de semana, a Prefeitura de Vila Velha recebeu o representante da empresa de compartilhamento de bicicletas para tratar sobre do pedido de devolução dos equipamentos. Na oportunidade, foi esclarecido sobre o serviço de compartilhamento de bicicletas na cidade, que já conta com serviço por permissão concedida por Concorrência Pública para compartilhamento de bicicletas, o BikeVV.
Para a Prefeitura, a apreensão ocorreu pelo fato de que a Yellow não possuía o licenciamento de operação, conforme exigência do Código Municipal de Posturas (Lei 5.406/2013).
Edmar Barbosa Júnior explica que a administração está aberta ao diálogo, mas que é necessário cumprir o que determina a legislação.
“No caso em questão, não havia como a Prefeitura agir de outra forma”, explica Barbosa. “A empresa não cumpriu o que determina a lei. E a exigência é a mesma tanto para o pequeno empreendedor, um ambulante, por exemplo, quanto para o grande”.