Competição de enduro realizada na Ilha da Madeira segue até sábado (8), quando os campeões da edição de 2019 serão conhecidos
O piloto mineiro André Bretas (Specialized Racing BR / Öhlins) está novamente em Portugal, onde disputa desde terça-feira (4) a edição de 2019 do Trans Madeira, uma das duas mais importantes provas de multi-estágios do Enduro mundial, ao lado do Andes Pacífico, no Chile. Após dois dias de competição, que termina no sábado (8), Bretas é o vice-líder na Elite Masculina, tendo completado 12 dos 25 estágios cronometrados atrás apenas do português Manuel Pombo.Enquanto Manuel lidera a competição com o tempo acumulado de 55min47seg670 na soma das 12 especiais já registradas, André está logo atrás, com 57min07seg500. Ele é seguido de perto pelo dinamarquês Magnus Sorli (57min25seg230), em terceiro lugar, logo à frente do sul-africano Matt Lombardi (57min38seg930) e do suíço Ludo May (57min48seg290), quarto e quinto colocados, respectivamente. O Trans Madeira tem uma distância de 200 km a serem percorridos, tendo os ciclistas já pedalado 94 km, em mais de 13 horas, entre deslocamentos e estágios cronometrados.
“Decidi por competir no Trans Madeira, porque trata-se de uma prova super importante no cenário do Enduro mundial. São cinco dias de prova com muita descida e bastante subida. O primeiro dia foi super exaustivo e senti um pouco ritmo da minha semana anterior de treinos ainda no Brasil, onde o bloco estava realmente severo e assim andei um pouco mal, me sentido cansado. Apesar de ser um estilo de trilha que eu gosto, finalizei em terceiro e me senti bem fraco após as sete primeiras especiais”, relembrou o ciclista de Governador Valadares.
“Me alimentei bem entre o primeiro e o segundo dia e me concentrei ao máximo. Levei um choque com o resultado do Day 1 e, aí, nesta quarta-feira (5), acordei pronto para reverter essa situação. Andei de uma forma muito consistente, rápido e sólido, conseguindo terminar em segundo, atrás apenas do Manuel Pombo. Por ele ser um atleta da Ilha da Madeira, leva uma vantagem enorme em relação aos concorrentes. Aqui no Trans Madeira os dias são sempre longos. O primeiro foi quente e com muito pó nas trilhas, o segundo super frio com as três primeiras especiais na lama, era barro puro. Foi um dia difícil, porém assimilei bem a mudança de temperatura e pedalei de forma consistente”, complementou Bretas.