Como a atleta amadora Patrícia Chamusca passou de 6 meses se recuperando de lesão para um Top-10 em uma das mais importantes provas do país, o Iron Biker
“Cheguei para o Cadu Polazzo, meu treinador, no começo do ano e contei que iria fazer o Iron Biker, em setembro. Lembro que falei pra ele que não queria empurrar em nenhuma ladeira, nenhumazinha de nada mesmo. Falei ‘quero fazer uma prova perfeita, subindo pedalando em todas as ladeiras’.”
Foi desta forma o primeiro diálogo da atleta amadora Patrícia Chamusca seu treinador, assim que decidiu que iria competir no tradicionalíssimo Iron Biker, realizado neste mês de setembro em Mariana-MG. O resultado final: foi Top 10 na categoria 40-49 anos, mesmo estando afastada das competições há mais de um ano por conta de uma clavícula operada e duas costelas fraturadas, resultado de uma queda.
A prova não foi simples: foram dois dias de competição, com 57 km no primeiro e outros 55km o segundo. Segundo ela mesma, o principal motivo para conseguir um excelente resultado foi estar ao lado de um treinador esportivo profissional e competente, como é o caso de Cadu, que também é técnico da Seleção Brasileira da modalidade.
“O mais incrível foi que, ao final do primeiro dia, parecia que eu nem tinha pedalado. No segundo dia eu forcei um pouco mais dentro do que meu treinador tinha proposto. Cumpri a estratégia que nós montamos, com hidratação, alimentação, ritmo da prova. Tudo o que ele falou, aconteceu. Economizei onde podia economizar força e, o mais importante: não empurrei em nenhuma ladeira”, comentou Patrícia.
Em um terreno extremamente montanhoso, com grande altimetria e conhecida por suas ladeiras, ela conseguiu atingir o que mais queria: pedalou em todos os quilômetros da disputa do Iron Biker 2019.
“Fiquei muito feliz e satisfeita com a prova redonda que eu fiz. Eu nunca estive tão bem como agora. Soube imprimir o ritmo certo, não quebrei e não empurrei. Vi um monte de atleta forte, homens inclusive, empurrando nas ladeiras e eu não empurrei em nenhuma”, explicou a baiana de Lauro de Freitas.
Ao final, ela terminou o percurso em 6h24min, tempo que garantiu presença no Top 10. No início do ano, quando Patrícia decidiu que iria fazer o Iron, Cadu trocou a carga de treinamentos, com 5 dias de pedal + 2 dias de treino de força na academia. O ciclo foi montado exatamente pensando nos objetivos dela.
“É claro que definir a forma de treino é importante, mas a dedicação do atleta é o essencial para os bons resultados. A carga de treinamentos foi feita pra ela, de forma individualizada, para que atingisse as metas sem excesso de treino. Ficamos muito satisfeitos com o resultado”, explica Cadu.
“ É impressionante como estou me sentindo bem. O Cadu é um treinador extremamente atencioso e competente realmente. Tudo que eu questiono, ele responde com muita propriedade. Ele não supõe nada, ele realmente trabalha com fatos científicos, com base em estudos. Meu condicionamento melhorou infinitamente”, comenta Patrícia.
Serviço
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