Violência da tempestade deixou marcas nas costas de diversos ciclistas e atingiu também membros do staff e espectadores, que tiveram que procurar por abrigo às pressas
Não bastasse o esforço extremo de participar de uma prova de estrada em montanha, os ciclistas que participaram hoje da segunda etapa do Critérium du Dauphiné tiveram uma surpresa nada agradável.A prova se desenvolvia com normalidade no percurso de 135 quilômetros entre Vienne e Col de Porte quando uma chuva torrencial desabou do céu, trazendo consigo enormes bolas de granizo.
A violência da tempestade foi tal que deixou marcas nas costas dos ciclistas, entre os quais o belga Tim Declercq (Deceuninck / Quick Step) e o francês Maxime Chevalier (B&B Hotels/Vital Concept). Vários espectadores e membros do staff também foram atingidos e tiveram que procurar por abrigo às pressas.
“Como se a Dauphiné não fosse dolorosa o suficiente para as pernas”, escreveu Declercq em sua conta no Instagram.
Critérium du Dauphiné
Disputada nos Alpes Franceses, a Critérium du Dauphiné é uma tradicional prova de ciclismo de estrada por etapas na antiga província francesa de Dauphiné (atual Rhône-Alpes), normalmente disputada no mês de junho desde sua criação em 1947.Em sua 72ª edição, a Dauphiné é uma das primeiras provas do ciclismo profissional a retornar na Europa, desde a paralisação do calendário de competições em decorrência da pandemia do coronavírus (Covid-19).
Este ano, participam da Dauphiné alguns dos maiores nomes da atualidade, como os colombianos Nairo Quintana e Egan Bernal e o espanhol Alejandro Valverde. A prova serve de preparação para o Tour de France, previsto para o dia dia 29 deste mês.