Acessório da marca brasileira é uma ótima opção para armazenagem de kits de segurança e objetos pessoais sem ocupar muito espaço na bicicleta
Nem a pandemia consegue parar nossos testes de produtos em ciclismo urbano. Hoje a resenha é sobre a Bolsa de Selim Nano, da marca brasileira Hupi.A Hupi é uma marca criada por dois amigos, atletas do ciclismo, que resolveram ter sua própria marca de bicicletas e acessórios, buscando oferecer qualidade e inovação. Tem uma grande variedade de bolsas de quadro e de selim, além de diversos outros acessórios e componentes.
A Bolsa de Selim Hupi Nano é a irmã (um pouco) menor da Bolsa de Selim Hupi Tróia. Ambos os modelos têm um formato retangular, diferentemente dos modelos ovalados a que estamos habituados. As dimensões de cada uma são, para a Nano, 12 cm x 6,5 cm x 5 cm, e para a Tróia, 13 cm x 8 cm x 6 cm.
Vamos aos fatos: a bolsa é bonita e bem construída. O nylon é de ótima qualidade e aguenta uma chuva sem molhar o conteúdo, graças também ao zíper invertido, que ajuda a proteger o interior da bolsa. E vem em nada menos que 10 cores diferentes, desde as mais clássicas e discretas até os amarelos e verdes fluorescentes, passando pelo roxo, pink e verde escuro. Em todas, os passadores vêm em composição com preto e a cor do nylon. Ponto positivo para o cuidado estético.
O sistema que prende a bolsa ao selim é a tradicional cinta de nylon trançado com velcro na extremidade. Caso o ciclista não precise remover a bolsa da bike a cada parada, funciona muito bem, e os passadores de nylon dos dois lados possibilitam até escolher se o zíper ficará à direita ou esquerda. Um detalhe, mas como diz o ditado, é onde mora o que-não-se-deve-nominar.
Guardei dentro da bolsa uma câmera de ar 700 x 38, um canivete de ferramentas grande e duas espátulas. Como prometido no site da marca, sobrou espaço para um cartucho CO². Para quem prefere, dá para guardar um kit remendo. Uma outra forma de utilizar a bolsa é guardar insumos para primeiros socorros, um suprimento de gel, barrinhas, castanhas… o que mandar a necessidade do momento.
O conjunto ficou bem preso ao selim durante todo o trajeto, sem deformar nem pender para os lados. Ao precisar remover para uma ou outra parada mais longa, tirei e guardei dentro da mochila pequena que estava usando, sem maior incômodo.
O nylon de qualidade e as cores bonitas e variadas possibilitam ainda mais uma forma de transportar a bolsa: presa ao cinto pelos passadores, como uma pochette ‘estilosinha’ (a moda é cíclica…) E, nesse caso, acredito que a Bolsa de Selim Hupi Troia, um pouco maior que a Nano aqui testada, leve vantagem por possibilitar mais uma forma de uso no modo ‘pochette’: levar documentos, chaves e celular (o meu não cabe na Nano, infelizmente…).
Bolsa de Selim Hupi Nano
Facilidade de uso e instalação
Resistência e acabamento
Versatilidade
Custo x Benefício
Ótimo!
Opção compacta e prática para armazenagem de acessórios essenciais de ciclismo
Conclusão
A Bolsa de Selim Hupi Nano tem como ponto de destaque, para mim, o formato inovador e as bonitas cores, além da ótima qualidade do nylon. O material impermeável protege o conteúdo e, presa ao selim, mantém-se firme e sem deformidade.
Para o ciclista urbano que, além de praticidade, quer adicionar um pouco de estilo ao seu meio de transporte, a Bolsa de Selim Hupi Nano atende bem tanto no quesito de beleza como no de qualidade e versatilidade (qual outra bolsa de selim vira pochette, me diga aí?).
Pontos positivos
- Fácil instalação;
- Leve e compacta;
- Otimização de espaço interno;
- Várias opções de cores;
- Preço acessível.
Pontos negativos
- Não permite a armazenagem de celulares de tamanho médio/grande.
A Nano pode ser encontrada no site da marca ou nas boas casas do ramo ao preço sugerido de R$ 89,90.