Copa Internacional de Mountain Bike é uma das mais tradicionais do país e atleta comemora volta do público no Brasil
Será realizada entre os dias 01 e 03 de setembro a etapa de Araxá (MG) da edição 2021 da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB), uma das competições mais tradicionais do ciclismo MTB na América do Sul. E na prova de Cross-Country Olímpico (XCO) que será disputada no domingo (3), o atleta Henrique Avancini, da equipe Cannondale Factory Racing, quer buscar mais uma façanha: seu oitavo título seguido da competição.Desde 2014 Avancini domina a prova de XCO em Araxá. Atual campeão brasileiro, o atleta chega para a competição empolgado com os últimos bons resultados no exterior.
Em agosto, Avancini conquistou o vice-campeonato mundial na categoria Short Track em prova disputada na Itália, em Val di Sole. Depois, no retorno da Copa do Mundo, venceu a prova de Short Track na Suíça, em Lenzerheide, e ficou na 6ª colocação do XCO. Na prova seguinte, foi 2º lugar em Snowshoe, Estados Unidos, também no Short Track .
Para o evento em Minas, o atleta que já conquistou a prova de Araxá em outras sete oportunidades, valorizou a competição e comemorou a mudança de regulamento.
“Araxá é sempre um grande marco no calendário nacional, é um evento muito importante, com um peso significativo internacionalmente. É uma prova que eu venci os últimos sete anos de forma consecutiva: 2014, 15, 16, 17, 18, 19 e 20. Nesses anos, a competição foi no formato de stage racing, nós tínhamos múltiplos estágios, e o vencedor da prova era quem somava o menor tempo ao longo dos dias competidos. A diferença para 2021 é que o evento volta a ser uma prova única, em dias individuais, tendo Short Track sábado e o Cross-Croutry domingo. São provas com classificações distintas. Acredito que isso interfira na forma de competir, já que o atleta não compete mais pensando no todo, e sim no dia especificamente”, comentou Avancini, atleta da equipe Cannondale Factory Racing, que na sequência valorizou a volta do público após momento turbulento de quarentena em decorrência do surto de Covid-19 que afetou o mundo.
“Me sinto motivado em voltar a competir no Brasil e principalmente por ter a presença do público, mesmo que de forma limitada e bastante e controlada, é sempre bom nesse esporte aquele contado próximo com o público durante a prova”, finalizou o atleta.