23 de novembro de 2024
GDF
Apresentando uma das maiores malhas cicloviárias do país, o DF ganha incentivo à sustentabilidade com a nova lei - Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Aprovada Lei do Cicloturismo no DF

Sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, legislação incentiva o uso da bicicleta e o turismo ecológico

A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) comemora a sanção da Lei do Cicloturismo, de autoria do deputado Robério Negreiros, marco legislativo que visa promover o uso da bicicleta como meio de transporte e impulsionar o turismo ecológico na região. Decretada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a lei foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e publicada na edição do Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (17).

A Lei do Cicloturismo tem entre os principais objetivos incentivar o uso da bicicleta e o turismo ecológico, promovendo uma forma sustentável de turismo que utiliza a bicicleta como meio de transporte e exercitando a consciência ambiental. Ao estimular a prática de atividades físicas por meio do lazer e da mobilidade, promovem-se melhorias para a saúde e bem-estar, estimulando a prática de atividades físicas e contribuindo para os cidadãos com o lazer e a mobilidade.

“A promoção da mobilidade vai incentivar a sustentabilidade, tornando a região mais acessível a moradores e turistas”, avalia o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Isso torna a cidade ainda mais especial.”

Circuito cicloturístico – De acordo com a Secretaria de Mobilidade (Semob), o DF possui 664,77 km de malha cicloviária, uma das maiores do país, com ciclovias em 30 regiões administrativas. Para atender a demanda turística, será feito um mapeamento dos acessos aos pontos turísticos dentro dessa malha.

A lei, que define o cicloturismo como a forma de turismo que utiliza a bicicleta como meio de transporte, estabelece conceitos como turismo ecológico, arranjo produtivo local, sistema cicloturístico, circuito cicloturístico e rota cicloturística.

O traçado dos circuitos e rotas vai considerar aspectos como bacias hidrográficas, relevo e formação histórica, cultural e social de cada região. Com isso, será priorizada a interligação entre sistemas cicloturísticos, infraestrutura cicloviária rural e urbana, garantindo o acesso popular e investindo em vias de menor fluxo de veículos motorizados.

Fonte: Agência Brasília, com informações da Setur-DF

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