Oficinas comunitárias de bicicletas qurem estimular a autonomia dos bikers nas cidades
Baseado nos conceitos de colaboracionismo e do “faça você mesmo”, as oficinas comunitárias de bicicletas têm ganhado espaço e servido como porto seguro para os ciclistas das grandes cidades. Seja em locais fixos ou itinerantes, elas são ponto de encontro para trocas de experiência, além de oficina para reparos e regulagens mecânicas nas magrelas.
O projeto Mão na Roda, de responsabilidade da área de Cultura da Bicicleta e Formação do Ciclista, é um dos exemplos de oficinas comunitárias que deram certo. Todas as quintas-feiras e sábados, os ciclistas de São Paulo podem utilizar as ferramentas do espaço enquanto conversam. Também são feitas atividade itinerantes, em que os voluntários levam toda a estrutura para intervenções em algum ponto da cidade.
Outro projeto parecido é o da Oficina Comunitária da Cidade da Bicicleta, localizada em Porto Alegre. Ela funciona nos mesmos moldes do Mão na Roda. A oficina cooperativa é autônoma e mantida, totalmente, por voluntários e doações. Fundada em 2011, a Cidade da Bicicleta foi palco de palestras, debates sobre mobilidade pública e, por duas vezes, do Fórum Mundial de Bicicleta. No mês passado, eles perderam o espaço físico, devido a um acordo feito com o proprietário do imóvel. O projeto continua de forma itinerante com apoio de voluntários.
O Roda Livre, encontro temporário realizado ao ar livre no Rio de Janeiro, é mais um exemplo do conceito ‘Faça você mesmo’. Na quarta edição do evento, realizada em maio deste ano, além da troca de experiências em manutenção de bikes, dicas de regulagens e ajustes, ocorreu um debate sobre o tema “Indo de bicicleta para o trabalho!”, com dicas importantes para os ciclistas que querem usar o meio de transporte, sem dificuldades e com segurança.
Em Brasília, a Bicicletaria mantém suas atividades dominicais no Eixão do Lazer na altura das quadras 208/108 Norte, após ter perdido seu espaço na entrequadra 404/204 Sul.
Com informações do site Ativo.Com